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Reunidas as bases para a classificação de Mbanza Kongo como património da humanidade

Mbanza Kongo, 21/09 - Especialistas angolanos e estrangeiros consideraram hoje, em Mbanza Kongo, província do Zaire, estarem lançadas as primeiras bases para levar a UNESCO a inscrever e classificar esta cidade angolana como património cultural da humanidade.

Esta opinião foi manifestada à margem dos trabalhos da Mesa Redonda Internacional sobre Mbanza Kongo, que decorre desde quarta-feira (19) nesta localidade. Apesar de reconhecerem ter sido dado apenas o primeiro passo, os entrevistados da Angop manifestam-se optimistas num desfecho favorável e que num curto espaço de tempo seja concretizado o objectivo do Governo Angolano.

Segundo o historiador americano John Torntron, apesar de, num futuro próximo, ser necessário a realização de novas acções, os resultados deste encontro vão ajudar bastante a UNESCO a reunir informações, com vista a chegar a uma conclusão que satisfaça os anseios do povo angolano.

“Mbanza Kongo é uma cidade muito importante, não só para os angolanos, mas também para outros povos, e a classificação dela como património cultural da humanidade é uma luta que conta com a intervenção dos habitantes da região central do continente africano”, adiantou.

John Torntron felicitou o Governo Angolano por ter levado em diante um projecto tão ambicioso e importante para a história do país, tendo em conta a preservação da identidade nacional.

Por seu turno, o director do Instituto Nacional do Património Cultural, Francisco Xavier Yambo, fez questão de garantir que, além de ter congregado grande parte dos especialistas da região e atrair os responsáveis da UNESCO, parceiros no projecto, o mesmo ganha a partir desta altura um novo impulso.

“Sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente, mas estamos no bom caminho. Se assim continuar, tenho a certeza de que, num tempo breve vamos ter boas noticias da UNESCO”- afirmou o responsável.

Um dos passos seguintes, informou a fonte, estará virada a recolha do património imaterial, considerado pela UNESCO como um dos critérios de avaliação para a classificação de um bem em património cultural da humanidade.

Sob o lema "M’banza Kongo cidade a desenterrar para preservar”, o evento insere-se no projecto do professor universitário Emmanuel Esteves e consiste em descobrir vestígios da ocupação deste espaço, assim como a tradicional árvore de força denominada "Yala Nkuwu".

Valorizar o património histórico-cultural desta cidade, no intuito de tornar a província um sítio turístico, e recolher contribuições para o enriquecimento da história de formação do Reino do Kongo são também objectivos da reunião.

A criação de um Centro de Estudo da área cultural kikongo, na cidade de Mbanza Kongo, o melhoramento e apetrechamento do actual Museu dos Reis do Kongo, a preservação e perpetuação deste património para as gerações vindouras são igualmente propósitos do projecto.

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