Mundial: Jornalista da EFE aconselha maior ousadia aos Palancas
Foto Angop |
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César Toldra, da Agência Espanhola de Notícias (EFE) |
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Celle, 15/06 (Dos Enviados Especiais) - A presença angolana, pela primeira vez, no Mundial continua na "agenda do dia" da imprensa internacional e várias têm sido as opiniões sobre a prestação dos Palancas Negras na prova.
Neste capítulo ressalta-se o jornalista César Toldra, da Agência Espanhola de
Notícias EFE, que defende mais ousadia da selecção nacional para chegar às
vitórias.
Destacado para seguir de perto as movimentações do "onze" angolano, em Celle, Toldra afirmou que no jogo contra Portugal faltou aos Palancas mais atrevimento e objectividade em alguns momentos do desafio.
Reforçou a sua tese baseando-se no "comportamento exemplar" dos jogadores
após os primeiros vinte minutos da partida, período em que os portugueses "sufocaram"
a defensiva angolana, acrescentando que jamais se deve respeitar por excesso
qualquer que seja o adversário.
"Entende-se por ser a primeira partida de Angola em mundiais e não se queria
arriscar muito", adiantou o analista desportivo, sublinhando que se Angola quiser ganhar ao México não deverá abrir o jogo, mas sim apostar no contra-ataque, uma vez que possui jogadores rápidos.
Para si, apesar do México ser um conjunto complicado por atacar e defender em "bloco", os Palancas Negras devem encarar o desafio com naturalidade, preservando o sentimento de que "nada tem a perder, mas sim muito a ganhar", arriscar e tentar a sorte.
"Quem tem Mantorras e Akwá, como avançados, pode sonhar em atrevimento mais ousado. São rápidos e entrosam-se facilmente com os colegas. Angola
pode surpreender o mundo", considerou.
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