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Futebol/Mundial: Angolanidade presente na inocência da criança

Celle, 14/06 (Dos enviados especiais) - O fenómeno futebol é universal. Mas dentro da universalidade encontram-se as particularidades de cada adepto, cidadão ou amante de uma paixão desportiva, que contagia qualquer ser humano até as crianças.

O sentimento é apenas um: mostrar o quanto amam a sua pátria e selecção, que se estreia no Mundial de futebol, Alemanha2006, mesmo que tenham poucos conhecimentos sobre os jogadores angolanos, porém até aqui acertam em alguns nomes.

Atendendo a sua faixa etária (dos três aos cinco anos), possuem um nível de conhecimento louvável, pois há casos em que até os adultos revelam pouca apetência pelo chamado "desporto-rei", quando se refere a nomes dos 23 Palancas eleitos para a "operação" mundialista.

Oriundas de várias localidades germânicas e países vizinhos (e também distantes das fronteiras alemãs), os promissores adeptos do futebol possuem igualmente as suas preferências no "onze" nacional e avançam com normalidade os nomes de Mantorras, Akwá, Kaly, Mendonça, Lamá e João. Talvez por serem de fácil pronúncia ou então por despertarem a sua atenção.

Quem está desprovida de algo mais saliente que possa identificar a sua ligação com o país procura junto de qualquer adulto, preferencialmente excursionistas ou profissionais da Comunicação Social angolana, um boné, cachecol, meias, camisolas, bandeirinhas e outros brindes.

E quando são atendidas com satisfação elas exibem um sorriso próprio de uma criança alegre e que não tem sequer um preço monetário. Festejam como se de um golo se tratasse. É uma sensação inexplicável, mas que vale a pena viver!

De coração preso pela sua pátria querida, cantam vitória e espalham alegria, "fair-play" e muita vontade de ver os Palancas Negras saírem-se bem nesta histórica e poderosa presença na maior montra do futebol global.

E não é para menos, afinal Angola e os futuros quadros da Nação celebram a estreia dos seus combativos e perseverantes atletas, comandados tecnicamente por Luís Oliveira Gonçalves. É uma feira desportiva onde nem todos têm lugar, mas apenas estão as 32 melhores equipas do planeta Terra.

Por Geraldo Quiala

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