Filda: Feira de Luanda encerra hoje as sua portas
Luanda, 18/07 - Faltam pouco mais de cinco horas para o
encerramento da 21ª edição da Feira Internacional de Luanda (Filda 2004), que segundo
perspectivas da organização, poderá render acima dos 300 milhões de
dólares em volumes de negócios.
Joaquim de Almeida, porta-voz da organização do certame, em jeito
de balanço, avaliou a grandeza desta edição na perspectiva dos
contratos conseguidos entre os distintos expositores e investidores,
sobretudo portugueses, brasileiros, sul-africanos, espanhóis, italianos
alemãos e franceses, que até assinaram contratos sérios com vista a
implementação de projectos no país.
Fábricas de carro, transferência de tecnologias no ramo agrícola e
pecuário para o aumento da produção e reprodução de espécies
animais, bem como o desenvolvimento de sementes, constituem,
desde já, os elementos de realce na cooperação negocial entre
empresários angolanos e estrangeiros interessados em investir no
país.
Por se tratar de um mercado cada vez mais fértil e acolhedor, desde
o final da guerra, aumentou nesta edição o número de participações
estrangeiras, que poderá resultar no incremento em quase 70 por
cento do volume de negócios conseguidos entre nacionais e
estrangeiros.
A organização contabilizou 22 países e 600 expositores contra 20
estados e 400 feirantes da edição passado, o que representa um
incremento de 20 por cento para cada número em relação ao ano de
2003.
2004.
Antes do encerramento, países há que já confirmaram sua participação no
próximo certame, como são os casos da França, Espanha e Itália que
pretendem ocupar os mesmos espaços onde fizeram as suas exposições
este ano, mas com maior dimensão geográfica.
Este interesse antecipado de países estrangeiros em participar na
22ª edição, no próximo ano, motiva a organização, que começou já a olhar
para a questão do alargamento do espaço geográfico e isolamento do mesmo,
por forma a dar outra imagem ao local e abrir mais vias de acesso ao interior da
Filda.
A conclusão do pavilhão seis, utilizado nesta Filda a apenas 65%,
e a criação do Clube dos Industriais de Angola constituem as duas
grandes novidades prioritárias da organização, além do reforço da
segurança e outros requisitos.
Participaram na presente edição, conhecida também já como maior
bolsa de negócios de Angola, países do continente europeu, asiático,
americano e africano. Portugal continua a ser o tradicional expositor,
que neste ano trouxe 103 empresas.
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