Luanda - Quinta-feira, 1 de Janeiro de 2004 - 22:44 ANGOLA | ANGOP | PESQUISA | FALE CONNOSCO   
Primeira página | Política | Economia | Social | Desporto | Cultura | África | Internacional | Especiais
Roberto de Almeida diz que 11 de Novembro é produto do sacrifício de angolanos

Foto Angop
Presidende do Parlamento considera o 11 de Novermbro um marco histórico

Luanda, 11/11 - O presidente da Assembleia Nacional, Roberto de Almeida, afirmou esta semana em Luanda, que o 11 de Novembro marca o fim da dominação colonial e o coroar do esforço e sacrifício consentidos pelo povo angolano, para conquistar a independência.

Em entrevista exclusiva à ANGOP, a propósito do 28º aniversário da Independência de Angola, a ser assinalado na próxima terça-feira, Roberto de Almeida referiu que o balanço desses anos não pode ser muito positivo, "dado o passado recente que fomos obrigados a viver".

"Registaram-se inúmeras destruições e perdas materiais e humanas. O tecido social foi rompido e perderam-se os valores morais", afirmou, referindo que nesta viragem nada foi poupado, nem escolas, hospitais, pontes, estradas, barragens, meios de trabalho, campos de cultivo, homens, velhos, mulheres e crianças.

O líder do parlamento angolano acrescentou ser agora importante retomar a caminhada, armados de nova fé e "com os olhos secos" olhar para o futuro.

Lembrou, entretanto, que a noite da independência, passada no Largo 1º de Maio, em Luanda, ficou para sempre marcada na sua memória, adiantando que estava consciente de que o futuro imediato de Angola não seria pacífico.

Para si, na sequência dos grandes combates que se tinham travado, era manifesto o desejo de continuação da ingerência das potências estrangeiras nos assuntos internos do jovem país.

"Hoje, após o restabelecimento da paz, estou certo de que a República de Angola poderá construir um futuro radioso, com o povo livre empenhado na reconstrução, em busca de uma vida mais digna", enfatizou.

Com a paz, sublinhou, está ao alcance de Angola uma era de desenvolvimento e prosperidade, com todo o povo reconciliado. Roberto de Almeida refere ainda que todos devem defender esta paz, e recorda que "temos recursos e conhecimentos que nos permitem trabalhar e pugnar em prol da felicidade e bem-estar de todo o povo".

Citando a preservação da integridade territorial do país e a capacidade de sacrifício e resistência do povo angolano como os principais feitos e conquistas de Angola pós-independência, o Presidente da Assembleia Nacional refere que "aos olhos de todo o Mundo, da Comunidade Internacional, foi uma atitude de extrema dignidade e patriotismo, cujos frutos resultaram no entendimento alcançado em Abril de 2002".

Primeira página | Política | Economia | Social | Desporto | Cultura | África | Internacional | Especiais | 24 sobre 24
© 1996-2003 Angop. Todos os direitos reservados.
19:42 - Cruz Vermelha apoia mais de dois milhões de necessitados em 2003
19:13 - Kwanza-Norte: Marido mata esposa com tiro na cabeça
19:05 - Retrospectiva: A paz e o desempenho dos partidos políticos em 2003
18:51 - Retrospectiva: Luanda "assaltada" por estrelas mundiais
17:10 - Malanje: Hospital provincial regista mais de 200 casos durante a quadra festiva
16:56 - Huambo: Polícia vai lutar contra a ilegalidade de estrangeiros na província
16:37 - Malanje: Governador pede maior responsabilidade nas acções do governo
15:18 - Comerciantes querem desvincular-se da actividade comercial
14:50 - Acidentes de viação fazem três mortos e cinco feridos na passagem de ano
14:47 - Huambo: Maternidade regista 26 partos no último dia de 2003
13:11 - Governador do BNA considera ano de 2004 de promissor