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Luanda, 03/10 - O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos
Santos, descartou hoje, em Luanda, a "existência de qualquer atitude
deliberada para se criar dificuldades às pessoas que vivem nas zonas de
acolhimento".
"Existem dificuldades de transportes para determinadas áreas, e aí
somente se pode chegar por meios aéreos", acrescentou o presidente, numa
conferência de imprensa que assinalou o final da Cimeira dos Chefes de
Estados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral(SADC).
"E mesmo por via área surgem dificuldades", acrescentou, para a seguir
admitir que "por esta razão os abastecimentos diminuíram em quatro ou
cinco zonas de acolhimento".
"Na minha qualidade de Presidente da República e de Comandante em
Chefe, criei disposições ao Estado Maior das Forças Armadas para se
melhorar o apoio à Comissão do Governo, no sentido de tão rápido quanto
possível se canalizarem para as áreas os mantimentos necessários".
José Eduardo dos Santos foi peremptório ao asseverar que "não há
falta de alimentação e medicamentos".
"Há estes meios, (...) para além dos que estão em trânsito, mas a
dificuldade reside na transportação, segundo ainda o Presidente da
República.
Disse também que, com "as medidas tomadas, brevemente esta situação
será resolvida".
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