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Foto: Angop |
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Documento foi lido pela primeira dama do Malawi, Patrícia Muluzi |
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Luanda, 03/10 - As primeiras damas da região Austral de África
vão exercer advocacia junto dos governos dos seus países para que as
questões do género possam merecer maior atenção rumo a melhoria do
estatuto social da mulher.
Este intenção está expressa no comunicado final do terceiro encontro das
primeiras damas da região, reunidas quarta-feira em Luanda, a margem da
cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da SADC, num encontro que
visou a análise das questões que afectam a mulher.
O documento lido pela primeira dama do Malawi, Patrícia Muluzi, na
sessão de encerramento da cimeira de chefes de estado da SADC,
manifesta a disponibilidade das suas sub-escritoras de unirem esforços na
luta contra o HIV/SIDA, a pobreza e outros males de que enferma a região,
cujas vítimas principais são as mulheres.
Ana Paula dos Santos reuniu com as suas homólogas da SADC, não
apenas na qualidade de anfitriã, mas, sobretudo, como representante do
Comité Directivo Internacional para a Promoção económica da mulher rural
(CDI), para a África Austral.
O CDI foi criado na sequência da cimeira sobre o desenvolvimento da
mulher rural, realizada em Fevereiro de 1992, em Genebra, e tem como
propósito promover acções ou sensibilizar entidades competentes à fazê-lo
com base nas estratégias da "Declaração de Genebra" produzida nesse
evento.
Como forma de cumprir com o pressuposto da "Declaração de Genebra",
Ana Paula dos Santos criou em Angola o Comité Nacional de apoio a Mulher Rural
(COMUR), que tem desenvolvido acções para atenuar os inúmeros problemas da
camada feminina que se vive no campo.
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