Luanda - Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005 - 04:21 ANGOLA | ANGOP | PESQUISA | FALE CONNOSCO   
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Luanda, 03/10- Angola vai, a curto prazo, estabelecer acordos de transferência de energia, sobretudo, nas regiões fronteiriças de Cabinda, Zaire e Cunene, disse hoje, em Luanda, o ministro da Energia e Águas, Luís Filipe da Silva.

De acordo com o ministro, que falava antes da cerimónia de encerramento da Cimeira dos Chefes de Estados e de Governos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), há necessidade de se estabelecer parcerias para exploração do potencial energético existente na região em benefício de quem fornece e de quem recebe.

O governante recordou que os planos de interligação com os sistemas norte, a partir da barragem do Inga, na RDCongo, é um projecto a longo prazo.

Segundo disse, o projecto que se encontra em fase de estudo exigirá um volume de investimentos muito elevados, razão pela qual, acrescentou ser necessário prapará-lo cuidadosamente e encontrar fontes de financiamentos.

Neste momento, salientou, está a ser criado um grupo de trabalho, que envolve a RDCongo, Angola, Namíbia e África do Sul, para se estudar as melhores formas de se efectuar a interligação.

Relativamente a barragem do Ruacaná, na Namíbia, o ministro disse que existe um acordo estabelecido ainda no período colonial, que estabelece um conjunto de regras de utilização das águas do rio Cunene.

O ministro lembrou que ficou também estabelecido a conclusão da barragem do Ruacaná, exclusivamente para produzir energia, para o território namibiano, na altura sob administração da África do Sul.

No acordo, rubricado entre os então governos colonial português e da África do Sul, foi também estabelecido a construção da barragem de Calueki, a partir da qual se desenvolveu um canal de irrigação para o abastecimento de água ao norte da Namíbia.

Em compensação, Angola, sob domínio português, beneficiou de financiamentos para a construção da barragem do Gove, que permitia regularizar o rio Cunene e ter uma produção de energia garantida a partir da central hidroeléctrica da Matala.

Referiu que estes acordos assinados no tempo colonial, entre o governo colonial português e o governo sul-africano para a exploração da bacia hidrográfica do Cunene, vão ser revistos entre os dois Estados independentes (Angola e Namíbia), com vista a chegar-se a entendimentos mais adequados a situação actual.

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