Luanda, 03/10 - A mulher rural é a aposta em termos de desenvolvimento futuro das comunidades e para o alívio da pobreza com base no aumento da produção agrícola, pelo que deve se mobilizar vontades e recursos com vista a melhoria da sua condição de vida.

A afirmação foi da primeira dama de Angola, Ana Paula dos Santos, quando falava hoje, na comuna da Funda (Luanda), onde com as suas homólogas da SADC inaugurou projectos sociais de apoio a população feminina desta área rural.

Ao entregar à população as infra-estruturas construídas pelo Comité de Apoio à Mulher Rural (COMUR), de que é patrona, a Primeira Dama de Angola frisou que o acto traduz a concretização de um modelo de projecto integrado necessário nas comunidades.

A esposa de José Eduardo dos Santos chamou a atenção para a necessidade de acções conjuntas entre Governo e sociedade civil. "O acto que acabamos de assistir é um exemplo desta conjugação de esforços tão necessária à melhoria das condições de vida das populações", referiu.

A delegação, que se deslocou à Funda à margem da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, inaugurou uma loja destinada a comercialização de produtos de primeira necessidade, uma farmácia, um centro infantil e colocou a primeira pedra para a construção de uma maternidade.

Ao redor do centro infantil denominado "SADC" foram plantadas, na ocasião 14 árvores que simbolizam os países membros da SADC. As visitantes inauguraram ainda dois jangos para aulas de alfabetização e de costura destinados a jovens sem ocupação ou que queiram aprender a ler e escrever.

Participaram no acto a rainha da Swazilândia, Inkhosivati Lamagwaza, as primeiras damas do Malawi, Tanzânia, Botswana e Zimbabwe nomeadamente Patricia Muluzi, Ane Mkapa, Barbara Mogae e Grace Mugabe, bem como a esposa do vice-presidente do Lesoto, Malehahla Lehohla.