Luanda - Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005 - 04:19 ANGOLA | ANGOP | PESQUISA | FALE CONNOSCO   
Primeira página | Política | Economia | Social | Desporto | Cultura | África | Internacional | Especiais
-

Foto: Angop
Presidente pede mais atenção para refugiados

Luanda, 03/10 - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, sublinhou quarta-feira, em Luanda, que a solução do problema dos deslocados e refugiados tem de passar eventualmente pela criação de uma unidade especializada ou pela elaboração de um programa comum de combate a esse flagelo.

O estadista angolano fez esta afirmação quando apresentava as boas-vindas aos seus homólogos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no início da cerimónia da cimeira da organização.

"Temos de começar por dar solução imediata à situação dramática das populações que, em razão dos conflitos armados ou da simples luta pela sobrevivência, foram forçadas a abandonar as suas regiões ou países de origem, engrossando hoje o enorme contingente de deslocados e de refugiados, sem quaisquer meios de subsistência", realçou.

Segundo afirmou, "por mais bem intencionadas que sejam as nossas aspirações, não poderemos ter êxito se no centro de todas as nossas atenções não estiver o homem e a questão do seu desenvolvimento. De facto, tudo passa por aqui".

José Eduardo dos Santos referiu que o combate as doenças endémicas, a malária, a tuberculose e ao HIV/SIDA tem de ser feito de forma coordenada e com uma agressividade compatível com a ameaça que elas já representam para a própria segurança nacional dos países da região.

"No caso particular do HIV/SIDA, que nalguns casos atinge já 30 por cento da população de alguns dos nossos países, a sua propagação certamente se acentuará com a maior facilidade de circulação na região, se entretanto não forem tomadas as medidas sérias e articuladas para a sua prevenção", salientou.

O Presidente angolano destacou que os índices de desenvolvimento humano que se verificam nos países da região atestam bem as dificuldades por que passam.

A título ilustrativo, prosseguiu, "poderei recordar que os países ricos, por exemplo, consomem mais de nove biliões de kilowatts de electricidade contra os cerca de 250 milhões consumidos por toda a África sub-sahariana.

Afirmou que o montante de gastos no ensino público, por aluno, nos países ricos é de cerca de 16 mil dólares/ano, enquanto na generalidade dos países africanos não passa dos 40 dólares/ano.

Esclareceu que a esperança de vida, a taxa de mortalidade infantil e o grau de alfabetização apresentam os índices mais baixos e os países identificados como tendo a mais baixa esperança de vida são todos africanos e, entre estes, constam três países da SADC, nomeadamente Angola, Malawi e Zâmbia.

Primeira página | Política | Economia | Social | Desporto | Cultura | África | Internacional | Especiais | 24 sobre 24
© 1996-2003 Angop. Todos os direitos reservados.
01:43 - Cult: Editora Nzila apresenta obra " Tempo que avança" de Arlindo Neto
01:38 - Cult: Debate sobre a Cidrá lia acontece hoje na Liga Africana
01:18 - Agenda noticiosa nacional
00:07 - Síntese das principais notícias das últimas 24 horas
23:39 - Huambo: Ligações anárquicas deixam hospital central às escuras
23:31 - Huambo: Falta de pára-raios dificulta transmissão do sinal da TPA
23:29 - Benguela: Polícia Nacional recolhe 58 armas no Bocoio
23:28 - Huíla: Inaugurado centro médico em Quipungo
22:44 - Futebol: Selecção de Sub-20 já em Cotonou
21:54 - Benguela: Sinal da RNA chega ao município da Ganda
21:49 - Cunene: Destruídos mais de oito mil e 500 engenhos explosivos