Luanda - Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005 - 04:09 ANGOLA | ANGOP | PESQUISA | FALE CONNOSCO   
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Luanda, 02/10 - O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, reconheceu hoje, em Luanda, a ocorrência de "grandes mudanças" políticas na região Sul de África desde a fundação da SADC.

"Desde a fundação da Conferência de Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC) e da SADC, herdeiras directas da Linha da Frente, grandes mudanças no domínio político ocorreram na nossa sub-região" - disse Eduardo dos Santos hoje na capital do país.

Quando proferia a sua mensagem de "boas vindas" aos participantes da Cimeira de Chefes de Estado e Governo da SADC, José Eduardo dos Santos sublinhou o facto de o sistema pluripartidário e a edificação de estados democráticos e de direito terem substituído o anterior critério baseado no sistema de partido único na constelação de estados.

Para o efeito, referiu o estadista angolano, foram enfrentados e superados enormes desafios como a consolidação e fortalecimento dos "nossos estados", o aperfeiçoamento da democracia e a definição das regras constitucionais claras para sua observação.

Ao mesmo tempo registaram-se "grandes progressos" na assimilação da cultura da tolerância, diálogo e alternância política por meios pacíficos - acrescentou.

Eduardo dos Santos referiu que estes progressos garantiram a actual estabilidade política em cada um dos estados membros da SADC, reforçada pelos esforços simultâneos para pôr fim os diferentes conflitos armados, alguns dos quais se "arrastavam" há muitos anos.

Afirmou que apesar dos resultados já alcançados, a "segurança e estabilidade" continuam a ser a maior prioridade dos estados membros da SADC, visto que falta ainda encontrar-se uma solução definitiva para os conflitos que prevalecem na RDCongo, no Burundi e na região dos grandes lagos.

Defendeu a necessidade de uma correcta avaliação e remoção das causas dos conflitos, tendo como base a negociação e o diálogo, assim como o combate às ingerências externas.

Sobre a realização da cimeira na capital do país, o Chefe de Estado angolano considerou um evento de especial significado e importância para o povo angolano que tem laços especiais, de amizade e cooperação com todos os povos da região que sempre se empenhou na busca de soluções para "os nossos problemas comuns".

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