Luanda - Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005 - 04:17 ANGOLA | ANGOP | PESQUISA | FALE CONNOSCO   
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Luanda, 02/10 - O bispo católico Anastácio Kahango manifestou-se satisfeito pela realização da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, iniciada hoje, em Luanda.

Para ele, a "Cimeira de Luanda" significa o reconhecimento da comunidade em relação a paz alcançada no país, enquanto para a região é uma ocasião para maior colaboração visando o desenvolvimento dos Estados membros.

Por seu lado, a Vice-ministra da Saúde, Natália do Espirito Santos, congratulou-se com o facto de cimeira de estadistas e governantes da SADC decorrer na capital do país.

Na sua óptica, esta cimeira é o reconhecimento do facto de Angola ter contribuído para a estabilidade política e económica dos outros países.

"Hoje é o merecimento e o coroar de todos esses esforços que Angola vem desenvolvendo para a estabilidade regional" - considerou a governante angolana.

A assessora do presidente da república para a área de integração regional, Albina Assis, disse que durante o seu mandato Angola vai procurar encaminhar da melhor maneira os projectos que visam o desenvolvimento da organização e da região.

Defendeu a necessidade de união entre os 14 Estados membros da comunidade, no sentido de se concretizar os objectivos que motivaram a criação da organização.

Por seu lado, Rui Mangueira, da comissão preparatória do evento, disse que a SADC está a fazer grandes progressos.

"Nas análises feitas em relação ao processo de reestruturação, os ministros encorajaram o secretariado e o comité de revisão a dar continuidade do mesmo" - afirmou.

Do ponto de vista estratégico, disse que se registam grandes progressos ao nível dos programas sobre o HIV/SIDA, a pólio, assim como a igualdade no género.

O Vice-ministro das Relações Exteriores, Jorge Chicoty, disse que terminada a guerra estão criadas as condições para um melhor proveitamento do potencial de Angola.

A realização da cimeira da SADC em Luanda e consequente assumpção da presidência do órgão, assim como o facto de ser membro do Conselho de Segurança da ONU "são alguns sinais evidentes daquilo que Angola pode fazer em tempo de paz".

Estes factos, acrescentou, devem ser interpretados pelos angolanos como um momento importante para a unidade nacional.

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