Luanda, 02/10 - A integração económica, preconizada entre os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) deve ser encarada com optimismo e como uma "possibilidade real".

A afirmaçào é do economista Francisco Queirós, quando reagia sobre as vantagens da integração regional das economias dos países membros da Comunidade.

"É possível. Temos que encarar este projecto de integração económica no âmbito da SADC como uma possibilidade real", opinou o economista, em alusão a incerteza na materialização da intenção.

A respeito, disse "não faz sentido encararmos as coisas com falta de realismo, devido aos problemas fundamentais que a organização enfrenta, nomeadamente a simetria entre diversas economias, a pobreza e as grandes endemias, como a Sida, malária e outras".

Associam-se a estas dificuldades, a falta de infraestruturas que possibilitarão a existência de equilíbrio entre as economias dos países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

Apesar dessas e outras situações que parecem desvantajosas para a integração, Francisco Queirós considera o procjecto "possível" desde que seja visto com realismo, o que constitui preocupação fundamental para os Chefes de Estado da SADC.

O economista acredita que a cimeira de Luanda vai ser um marco importante, tendo em conta o "slogan" do evento: Segurança, Estabilidade e Desenvolvimento.