Luanda - Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005 - 04:15 ANGOLA | ANGOP | PESQUISA | FALE CONNOSCO   
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Luanda, 30/09 - A minisrta angolana do Planeamento, Ana Dias Lourenço, defendeu hoje, em Luanda, a construção, na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), de um espaço de integração e cooperação económica, na base da igualdade em benefícios mútuos.

Ana Dias Lourenço fez esta afirmação na abertura da reunião do Conselho de Ministros da SADC, cuja presidência Angola assumiu hoje, em substituição do Malawi, enquanto o Zimbabwe ocupa a vice-presidência.

"Pretendemos que se construa um espaço de integração e cooperação económica profunda, na base da igualdade em benefícios mútuos, criando comércio e investimento transfronteiriço e procurando garantir uma crescente liberdade de movimento dos factores de produção, dos bens e serviços, das tecnologias e do conhecimento", frisou.

Segundo afirmou, além destes aspectos cruciais, a SADC deve igualmente caminhar em direcção a uma comunidade com um sistema e valores económicos sociais e políticos, senão comuns, ao menos no mínimo convergentes.

Assim, segundo ela, aumenta-se a competitivdade, a democracia, a boa governação, o respeito pelas regras e leis, a garantia dos direitos humanos, a participação da sociedade civil na resolução dos problemas mais importantes, a solidariedade regional, a paz e a segurança.

A ministra do Planeamento considera que desta forma os povos da região poderão viver e trabalhar juntos e em paz e harmonia.

"Este nosso espaço de convivência comum que todos os países integrantes procuram construir da melhor forma possível, retirando do respectivo processo os maiores benefícios possíveis em termos individuais, apresenta problemas comuns para os quais uma determinada harmonização entre as políticas nacionais terá de se operar", defendeu.

Disse estar certa de que a implementação, com sucesso, da nova estrutura decorrente do exercício de reestruturação das instituições da SADC e dos planos de acção e estratégico indicativo regional ajudarão a encontrar a harmonização e a convergência necessárias das políticas públicas ao nível de cada um dos paises e da região.

No inicio da sua intervenção, a governante angolana disse ser gratificante acolher os participantes à reunião nas circunstâncias em que o país vive hoje, de paz efectiva, de harmonia, na base dos esforços de todos os seus filhos e, em particular, do mais alto mandatário da nação, o Presidente José Eduardo dos Santos.

"Foi um caminho longo, construido com bastante abnegação e perspicácia, que contou com o contributo da SADCc ao nível da concertação política e não só", salientou.

Adiantou que Angola dispõe finalmente de oportunidade para realizar as tarefas de reconciliação, de reconstrução e do desenvolvimento, podendo contar, tal como no passado, com a irmandade e a solidariedade da SADC, de cada país e, em particular, da região austral.

Segundo Ana Dias, a estabilidade em Angola contribuirá para a estabilidade regional, condição indispensável para os processos de integração económica e para o desenvolvimento sustentável.

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