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Luanda, 28/09 - A reunião do comité
permanente de altos funcionários da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral (SADC), iniciada
sexta-feira em Luanda, prosseguiu hoje com a abordagem
de programas sectoriais.
O presidente do encontro, o jurista angolano Rui
Mangueira, disse existir poucas divergências na abordagem
dos temas agendados.
Hoje, por exemplo, os peritos iniciaram a análise dos
aspectos referentes com a cooperação entre a SADC com
instituições internacionais.
Por sua vez, a chefe da delegação angolana de peritos,
Beatriz Morais, apontou as contribuições financeiras dos
países membros, o exercício da sua reestruturação e a
análise sectorial de vários programas como as assuntos mais
abordados na reunião.
Em relação às contribuições, citou a RDCongo e
Seychelles que continuam sob sanções desde Abril deste ano
devido aos atrasados das suas quotas.
A reunião deve concluir os seus trabalhos ainda hoje.
Domingo realizam-se reuniões simultâneas do Comité de
Finanças e de peritos, para a adoptação dos documentos a
serem submetidos ao Conselho de Ministros da SADC, que
estará reunido segunda e terça-feira.
Enquanto isso, a supervisora junto do secretariado da
SADC em Gaberone, Botswana, Margaret Nyirenda,
apresentou a situação alimentar da África Austral,
considerando crítica, devido à seca que assola alguns países
da região.
Estima-se que o número de pessoas afectadas pela crise
alimentar aumente para 13 milhões, até Março de 2003,
exigindo um total de 1.2 milhões de toneladas de cereais.
Integram a SADC, Angola, África do Sul, Moçambique,
Zimbabwe, Ilhas Seychelles, Zâmbia, RD Congo, Lesotho,
Ilhas Maurícias, Namíbia, Malawi, Tanzânia, Botswana e
Swazilândia.
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