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O supervisor dos programas especiais da SADC, João Machatine

Luanda, 27/09 - O combate ao crime organizado constitui um desafio para os países da região Austral de África, afirmou hoje, em Luanda, o supervisor dos programas especiais SADC.

João Machatine, que apresentou o estado de implementação do protocolo sobre armas ligeiras, munições e material afim, explicou que até a data, apenas o Botswana e as Ilhas Maurícias ratificaram o referido documento.

Entretanto, referiu que várias operações conjuntas têm sido realizadas através da Organização para a Cooperação dos Comandantes da Polícia da Região Austral (SARPCCO), que foi encarregue pelo Conselho de Ministros da SADC para combater a proliferação e o tráfico ilegais de armas ligeiras.

João Machatine sublinhou que o problema das armas ligeiras não é apenas um problema policial, mas também social e económico, estando já em funcionamento um comité para a formulação de políticas e estratégias.

Em relação as calamidades naturais e emergências, que também estão incluídas nos programas especiais da SADC, recordou que as cheias e secas fustigaram durante 2000 e 2001 vários países da região. Moçambique, Zimbabwe, Botswana, Swazilândia, Malawi e África do Sul foram os países mais afectados por essas calamidades.

Como resultado dessas calamidades, segundo o supervisor da organização, a região regista um défice na produção alimentar, que afectará cerca de 14 milhões de pessoas, sem contar com Angola que saiu de um conflito armado e cuja população carece de assistência humanitária.

João Machatine informou ainda que a SADC tem já uma estratégia regional para a gestão de calamidades e de emergência, por forma a evitar a dependência da comunidade internacional, quer na distribuição de alimentos, quer na mobilização de recursos.

Um dos principais vectores dessa estratégia é a formação de quadros da região na gestão de calamidades, que conta com o apoio da Agência Americana para o Desenvolvimento (USAID).

Na vertente da desminagem, o moçambicano disse que Angola encabeça a lista dos países da África Austral afectados pelas minas, seguido de Moçambique, Namíbia e Zimbabwe, assim como outros que sofrem desses engenhos explosivos por coletariedade, o caso da Zâmbia e do Malawi.

A esse respeito, disse que SADC está apenas a trabalhar na área de formulação de políticas e convergências de estratégias.

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