Futebol/CAN sub 17: Angola perde por 1-3 para a Nigéria
Foto Angop |
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Selecção de Angola em sub-17 |
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Luanda, 09/01 - A selecção nacional comprometeu hoje a sua qualificação para a fase final da Taça
de África das Nações em Futebol para menores de 17 anos, ao consentir hoje derrota caseira por 1-3 diante da
congénere da Nigéria. Esta partida foi referente a primeira mão da última
eliminatória de acesso a fase final do CAN marcada para este ano na Gâmbia.
O desnível entre os dois conjuntos foi evidente, com os visitantes a dominarem claramente os "palanquinhas",
sobretudo devido a sua superior capacidade atlética. Mesmo assim, os pupilos de Joaquim Dinis ainda conseguiram
segurar uma igualdade ao intervalo (1-1).
Os nigerianos, que até não entraram tão bem no jogo, inauguraram o marcador aos 17 minutos - numa altura
em que o equilíbrio era dominante no Estádio Nacional da Cidadela, em Luanda, que teve entradas livres. Nesse lance,
o guarda-redes Muanza não se fez ao a bola.
Aos 39 minutos, foi reposta a igualdade por Luís, numa jogada de insistência do ataque angolano, o que
permitiu a recuperação de energias durante o período de intervalo.
No reatamento, os nigerianos aumentaram de velocidade e num lance rápido Mwanza teve de cortar
ilegalmente uma jogada provocando grande penalidade que alterou o marcador
para 1-2.
Sem cruzar os braços, a selecção nacional lançou-se ao ataque e teve mesmo algumas oportunidades para
repor a igualdade, mas a evidente imaturidade dos seus executantes não permitiu.
Antes do apito final do encontro, o guarda-redes Muanza voltou a estar em destaque pela negativa ao
fazer uma defesa incompleta que permitiu o terceiro tento adversário.
No final do encontro, o seleccionador nacional, Joaquim Dinis, reconheceu a superioridade dos nigerianos.
"eles foram superiores em todos os aspectos", afirmou, adiantando que a capacidade física do adversário é superior
a da selecção sub-20 de Angola, contra quem os sub-17 jogaram durante a preparação deste desafio.
Em face do resultado, o treinador, aparentemente conformado, garantiu que tudo será feito na segunda
partida para "dignificar o nome de Angola".
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