Dos Santos convicto numa vitória eleitoral do MPLA
Foto Angop |
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José Eduardo mostra-se convicto numa vitoria eleitoral do seu partido nas próximas eleições |
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Luanda, 06/12 - O Presidente do MPLA, José Eduardo dos
Santos, mostrou-se hoje convicto na vitória eleitoral do seu partido
nas próximas eleições gerais, embora concorra em pé de igualdade
com outras formações políticas.
Na visão do líder do MPLA, todos os partidos políticos estão
integrados no novo regime democrático e são indispensáveis num
quadro competitivo, que o comparou a uma prova desportiva onde
"sem adversários, não há jogo".
Confiando na equipa que tem para jogar, José Eduardo dos Santos
não tem dúvidas e lança um repto: "Eu confio nos nossos, que são
fortes e justos".
Por isso, afirmou, que quando todos têm as mesmas oportunidades
e direitos, a vitória só sorri a quem apresenta melhores recursos e
argumentos, numa clara referência ao seu Partido, o MPLA.
José Eduardo dos Santos que falava na abertura oficial do V Congresso
do MPLA, hoje aberto em Luanda, disse que os problemas só surgem quando
não se cumprem as regras do jogo e se envereda por outras vias que
podem desembocar em actos de violência ou rupturas sociais e políticas
graves, previstas e condenadas na Lei, como aconteceu num passado
recente.
Esta atitude, defendeu, tem de ser evitado a todo o custo no futuro, pois
constitui também um atentado aos direitos e liberdades dos cidadãos.
O MPLA, prosseguiu, encara as liberdades individuais como um dos
principais sustentáculos da paz. "As liberdades dos cidadãos devem ser
sagradas e preservadas e devem estar na base da tolerância, quer política
quer social", referiu o presidente.
Para si, as leis estabelecidas de forma duradoura, promulgadas e conhecidas
pelos cidadãos, constituem a garantia da afirmação da liberdade e uma forma de
se evitar o caos, a anarquia ou mesmo a imposição de formas intoleráveis de
opressão.
José Eduardo dos Santos frisou que aos cidadãos angolanos deve ser dada
a mais ampla possibilidade de reclamar os seus direitos, sempre que necessário,
através dos órgãos da Justiça.
A reforma do sistema judicial, antes referida, visa de facto tornar a justiça mais
célere e mais próxima do cidadão, sustentou.
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