Comité Central do MPLA pode incluir 163 actuais membros
Foto Angop |
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Kwata Kanawa, secretário para Informação do MPLA |
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Luanda, 03/12 - O secretário para a Informação do MPLA,
Norberto dos Santos "Kwata Kanawa" disse terça-feira, em Luanda, que poderão ser reconduzidos ao futuro Comité Central 163 actuais membros.
Explicou ainda que dos 281 novos candidatos 54 são provenientes
dos círculos provinciais e, segundo os regulamentos do Congresso, "terão
acesso directo" a membros do Comité Central.
Desta forma, acrescentou, cada uma das 18 províncias terá seis
representantes no Comité Central do partido no poder em Angola.
Entram ainda directamente para a estrutura de direcção 12 candidatos
eleitos nos diferentes "Comités de Especialidades", entre os quais de
jornalistas, médicos, economistas, engenheiros, do Grupo Parlamentar,
de juristas, entre outros.
Das estruturas juvenil do Partido (JMPLA) e das mulheres (OMA) terão
acessos directos 10 lugares, revelou ainda Kwata Kanawa.
Conseguiu atingir-se uma representatividade feminina de 27 por cento,
assegurou, referindo que as autoridades tradicionais serão representadas
agora por 13 províncias, contra o anterior número de sete.
Citando alguns nomes, o responsável apontou o ingresso no Comité
Central do empresário Valentim Amões, e do diplomata George Chicoty.
Referiu a saída do actual governador de Benguela, Dumilde das Chagas
Rangel e de José Leitão da Costa e Silva, este até então membro do seu
Bureau Político.
"Alguém tinha que sair", uns fizeram-no agora e outros poderão fazê-lo
depois. "Em vida política é isso mesmo", asseverou, explicando que não se
pode aferir que saíram por terem tido mau desempenho. "Alguns tiveram
avaliações favoráveis", considerou ainda o secretário do MPLA para
a Informação.
Os antigos primeiros-ministros, Lopo do Nascimento, França Van-Dúnem
e Marcolino Moco não farão parte do futuro Comité Central, anunciou,
dissipando especulações que apontavam o regresso iminente dos citados.
São personalidades cujas candidaturas deveriam vir do Grupo
Parlamentar do MPLA, "o que não aconteceu", disse.
Participarão como delegados ao Congresso mil e 500 militantes, entre
escritores, diplomatas, sindicalistas, jornalistas, antigos combatentes,
empresários, governantes, entre outras personalidades ligadas a sociedade
civil.
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