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Sida apontada como factor de degradação ambiental e de pobreza

Luanda, 02/09 - O HIV-Sida foi hoje considerado pelo especialista do PNUD para questões de Pobreza e Ambiente, Camilo Ceita, um dos principais factores de degradação do ambiente e de empobrecimento da população em África.

Ao dissertar no primeiro Congresso dos Laureados Africanos do Prémio Ambiental Global 500 das Nações Unidas, a decorrer desde segunda-feira no auditório da Faculdade de Direito, em Luanda, o responsável sustentou que a doença aumenta a vulnerabilidade das pessoas infectadas, referindo que os seus efeitos destrutivos têm impactos nos sectores económicos, sociais e ambientais.

Os portadores da doença demonstram baixa produtividade e estão sujeitas a caírem em estado profundo de pobreza - justificou.

Para si, o aumento do desespero e do estigma por parte da sociedade faz com que as pessoas infectadas não beneficiem de educação que lhes possibilite contribuir para o desenvolvimento e melhoria do ambiente.

Dados das Nações Unidas indicam que mais de 40 milhões de pessoas com idades entre os 15 e os 24 anos se encontram contaminadas pela endemia, estando três quartos a viver em África.

O fórum, que visa traçar estratégias de actuação da Rede Africana Global 500 para o alcance de um desenvolvimento sustentável no continente, conta com a participação de laureados da Namíbia, África do Sul, Ghana, República Democrática do Congo, além de delegados do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).

A sua realização enquadra-se nas celebrações do Ano Internacional da Água-Doce, 2003, instituído sob iniciativa das Nações Unidas, para análise dos principais problemas relacionados a esse líquido no continente africano.

A decorrer sob o lema "Laureados em acção - Água e desenvolvimento sustentável para África", o encontro tem o final previsto para quarta-feira.

O Prémio Ambiental Global 500 foi instituído em 1987 pelo PNUA, com o fito de distinguir individualidades e organizações que se destacam na promoção e preservação do ambiente e desenvolvimento sustentável a nível global.

Por Angola, foi vencedora do prémio, em Junho de 2002, a Juventude Ecológica Angolana (JEA), num acto que marcou as festividades do Dia Mundial do Ambiente, realizada na cidade de Shenzhen, China.

A JEA, criada em 1991, foi laureada devido às suas acções de informação ambiental e conservação da biodiversidade.

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