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Luanda, 19/08 - A presença massiva de Angola na Fiba-África
nos próximos anos deve passar pela diplomacia a nível dos países da
região e dos que estão há muito tempo à frente da modalidade e pouco têm
feito para o seu desenvolvimento.
Esta posição foi defendida segunda-feira por alguns técnicos de
basquetebol e analistas desportivos no programa "Jogo Aberto" da
Televisão Pública de Angola, na esteira da recém-terminado Afrobasket
2003.
Indicaram que a diplomacia angolana terá um papel preponderante
para que se atinja cargos de chefia na Federação Internacional de
Basquetebol (Fiba) por tudo aquilo que se tem feito em torno da
modalidade no continente no capítulo técnico e da arbitragem.
Sublinham que a próxima aposta da Federação Angolana de Basquetebol
(FAB) deveria passar pelo poste Jean Jacques da Conceição, de 39 anos,
quando deixar os campos pelo prestígio que granjeou e conhecimento do
basquetebol a nível continente.
Segundo o analista José Mário, o atleta é possuidor de uma vasta
experiência, depois de ter jogado nos melhores campeonatos da Europa.
Referiu, por outro lado, que não basta apenas vencer títulos, mas
sim impor-se também nos sectores administrativos do organismo reitor da
modalidade em África.
A este respeito, o também analista Mariano de Almeida citou como
como exemplo o ex-basquetebolista centro-Africano Anicet Lavodrama,
membro da Fiba-África e uma personalidade bastante conhecida e
respeitada.
Por outro lado, sublinhou que a Embaixada de Angola no Egipto foi
influente no jogo de bastidores no recém-terminado campeonato de África e
que o mesmo deve ser feito nas próximas competições.
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