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A estrela do basquetebol angolano, Jean Jacques, afirma que despede-se da selecção com maravilhas de Jesus Cristo

Luanda, 17/08 - O basquetebolista angolano Jean Jacques da Conceição encerrou com chave de ouro a sua presença na selecção nacional, ao participar na conquista do hepta campeonato africano, em Alexandria (Egipto).

Em entrevista à Rádio-5 no final do jogo, em que Angola venceu a sua congénere da Nigéria por 85-65, o jogador da formação da Portugal-Telecom afirmou ter chegado o momento de deixar a selecção.

"É um titulo que eu comecei e devo acabar aqui com uma vitória, uma maravilha de Jesus Cristo", classificou.

Acrescentou que importante foi atingirem o objectivo que foi a revalidação do título e não os títulos individuais. "Vencemos com dignidade e mostramos que Angola tem um verdadeiro basquetebol", afirmou.

Por sua vez, Miguel Lutonda, considerado o melhor base da competição, dedicou a vitória a todo povo angolano em especial às mulheres. "Valeu a pena os dois meses de trabalho, dedico este título às mães de Cabinda ao Cunene, porque sem elas esta alegria não seria possível", sublinhou.

Ângelo Victoriano, outro totalista da selecção nacional, uma vez que conjuntamente com Jean Jaques da Conceição, esteve presente nos sete títulos conquistados, considerou vantajoso o facto de conquistar o trofeu em terreno adversário.

Disse que esta vitória tem um sabor especial, pelo facto de ser a primeira em tempo de paz. "Angola está de parabéns", salientou.

O recém-naturalizado angolano Abdel Bouckar dedicou o título à direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) e a sua família.

Quanto ao facto de ser apontado como provável substituto de alguns dos esteios do cinco nacional, disse que será difícil, mas com trabalho e empenho irá conseguir.

Afonso Silva mostrou-se feliz e atribuiu o triunfo ao trabalho por eles efectuado. "Atingimos a nossa meta, estamos de parabéns".

Da mesma opinião é Victor Muzadi, que vai já no seu segundo título continental, após participar na conquista do hexa em 2001, no Reino de Marrocos.

O extremo do 1º de Agosto indicou que a conquista do hepta é resultado de trabalho árduo.

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