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Luanda, 15/08 - O ministro da Juventude e Desportos, Marcos
Barrica, afirmou na noite de quinta-feira, em Luanda, a selecção nacional ultrapassou
uma barreira rumo à revalidação do título do Afrobasket com a vitória diante do
Egipto nas meias-finais da prova de Alexandria.
Angola venceu os anfitriões por 82-68, e vai defrontar sábado às 19h00
(hora de Angola) a Nigéria para a final da 22ª edição do campeonato africano sénior masculino de basquetebol iniciado dia sete na cidade egípcia.
Para o governante "foi um momento de grande emoção e satisfação, porque
ultrapassámos uma das barreiras que tínhamos à frente rumo à revalidação o título".
No entanto alertou que se tratou apenas de uma etapa e que falta outra: a final.
"Nós dissemos que em campo éramos superiores, mas o nosso receio
era o jogo de bastidores. Quando tomamos conhecimento que os árbitros eram neutros (espanhol e queniano), sentimos confiança de que haveria uma partida sem problemas de arbitragem", afirmou.
Apesar de sublinhar a "crença nos nossos valores", admitiu que quando
aconteceu o empate a 58 pontos foi um momento de grande preocupação. "Mas depois
tivemos que, mesmo à distância, buscar forças para nos tranquilizarmos e o dado que garantiu que poderíamos estar tranquilos foi a desconcentração da equipa adversária".
O ministro fez uma apreciação global positiva do colectivo, assinalando
contudo ter havido muitas falhas nos lançamentos de longa distância. No entanto, fez uma referência particular a Jean Jacques, que, na sua opinião, foi o destaque.
"Creio que o conjunto funcionou bem, houve muitas falhas no jogo
exterior (lançamentos triplos), a percentagem foi um pouco baixa, mas o mais
importante é o resultado final", frisou.
Embora assumindo que não é um grande especialista de basquetebol
para analisar individualmente os atletas, referiu que gostou das acções de Jean Jacques.
"Foram interessantes". Lembrou alguns lances espectaculares (de costas) do veterano de 39 anos.
Da parte egípcia o governante também ficou impressionado com a capacidade do número 10, Ismail Ahemed, "uma dor de cabeça" que já havia merecido elogios do técnico Mário Palma, mas que acabou desqualificado na ponta final do encontro.
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