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Luanda, 14/08 - Comunidades angolanas no estrangeiro estão a acompanhar o Campeonato Africano de Basquetebol sénior masculino, que se disputa em Alexandria (Egipto), através da página na Internet da Agência Angola Press (ANGOP).

Segundo dados a que Angop teve acesso, nos Estados Unidos da América, os angolanos e outros cidadãos lusófonos consultam o "website" angolapress-angop.ao frequentemente para obterem informações sobre a selecção hexa-campea africana, de acordo com relatos do correspondente da Rádio-5 naquele país.

Segundo o canal desportivo da Rádio Nacional de Angola, vive-se uma grande expectativa entre os residentes nos EUA e toda a informação sobre a prestação do "cinco" orientado por Mário Palma suscita curiosidade e debates.

A mesma expectativa instalou-se no Brasil, onde adeptos do basquetebol (angolanos e não só), interessados em saber sobre o basquetebol evidenciado pelos campeões continentais se juntam em "cyber-cafes" para acompanharem o noticiário do Afrobasket 2003 disponível na única agência de notícia do país, com maior incidência nas últimas 24 horas, período que antecede as meias-finais marcadas para às 19 horas de hoje (hora de Angola).

Na Europa, as coisas são diferentes. Na Alemanha, por exemplo, os adeptos têm além das informações da Angop, a possibilidade de seguir de perto através do canal francês de televisão (CFI), que está a transmitir todos os jogos da competição.

Mas, como é natural, segundo cidadãos nacionais contactados pela Angop, a CFI não transmite a preparação e outros aspectos da prestação dos angolanos, (sobretudo ausências, lesões e os mais destacados de cada desafio), o que "obriga" a recorrerem ao serviço da agência noticiosa, que criou uma página especial para o Afrobaket 2003.

"Às vezes queremos saber como está o Jean Jacques ou o Lutonda. Eles (CFI) não dizem tudo. Então, a única forma de termos isso é o nosso site da Angop", disse uma angolana residente em Frankfurt (Alemanha), acrescentando que, às vezes, se consegue sintonizar a Rádio Nacional de Angola.

Por seu turno, na Holanda, os residentes mostram-se mais preocupados quando há atraso na actualização do "site", pois a ansiedade é tanta que cada vez mais querem novos dados, principalmente sobre o estado de espírito dos atletas no encontro das meias-finais.

"No início da prova pensávamos que seria difícil acompanhar a nossa selecção, pois havia pouca informação a respeito. Mas, agora tudo mudou.

Todos interessados sabem onde encontrar a informação necessária", realçou um jovem estudante de engenharia, em Roterdão.

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