SADC: Conselho de Ministros define prioridades
Foto Angop |
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Presidente do Conselho de Ministros da SADC, Ana Dias Lourenço, falando em conferência de imprensa |
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Luanda, 10/03 - O combate à pobreza e as grandes endemias,
a segurança alimentar, a reabilitação e construção de infra-estruturas
económicas na região são as principais prioridades adoptadas na reunião
do Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da
África Austral (SADC), encerrada hoje em Luanda.
Essas prioridades foram apresentadas hoje pela presidente do Conselho de Ministros da organização, Ana Dias Lourenço,
durante uma conferência de imprensa que marcou o fim de uma série de
reuniões iniciadas no dia um deste mês.
Participantes de 13 países da SADC abordaram questões relativas
à contribuição dos estados membros, tendo sublinhado que alguns países
continuam a não cumprirem com as suas obrigações, sobretudo o Congo
Democrático e a Ilha Seychelles.
Esses países, segundo decisões do encontro, devem fazer mais
esforços para honrarem as suas obrigações com vista ao bem da
organização.
O fórum avaliou o processo de reestruturação e adoptou o relatório do
comité de revisão, assim como o programa indicativo estratégico de
desenvolvimento regional.
O estado de cooperação entre a SADC e os seu principais parceiros e
os preparativos para a conferência regional sobre o HIV/SIDA, a realizar-se em Maio
no Lesotho, mereceram igualmente a atenção dos ministros da organização
regional.
O conselho manifestou a sua satisfação pelo trabalho efectuado pelo
presidente da SADC, José Eduardo dos Santos, e pelo responsável do
órgão de defesa e segurança da instituição.
Nesta reunião, o Conselho de Ministros aprovou o seu regulamento
interno e discutiu o projecto do programa estratégico de desenvolvimento
da região que foi considerado um documento de base importante e
satisfatório.
Este órgão adoptou uma recomendação da reunião integrada de
ministros, cujo documento deverá circular pelos estados membros para ser
consultado pelas instituições da sociedade civil e sector
privado.
Abordou a necessidade da constituição de um fundo de
desenvolvimento, por forma a não depender unicamente dos financiamentos
externos.
Durante dez dias, foram realizadas reuniões técnicas e de peritos que
prepararam o encontro integrado de ministros, a reunião do comité de
finanças e a próxima reunião do conselho de ministros.
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