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SADC: Produtos nacionais poderão competir com os da região

Foto Angop
Ministro da Industria garante competitividade entre produtos nacionais e de outros países da SADC

Luanda, 10/03 - Os produtos industriais nacionais poderão competir, dentro de oito anos, com os dos outros países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), garantiu hoje, em Luanda, o ministro da Indústria, Joaquim David.

Joaquim David reagia à Angop, no final da reunião do Conselho de Ministros da SADC, que vinha decorrendo desde domingo, e que coincidiu com a assinatura formal da adesão de Angola ao protocolo do Comércio Livre na África Austral.

"Acredito que, dentro de oito anos, os nossos produtos industriais estarão em condições de competir, em pé de igualdade, com os produzidos noutros espaços da Comunidade", sublinhou, garantindo que o país está em condições de negociar a sua competitividade.

O titular da Indústria defende como ponto de partida desta competitividade a negociação de certas importações com o que Angola poderá exportar para os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

"Estamos em condições de negociar a nossa competitividade, como é evidente. Nós teremos uma derrogação de, pelo menos, oito anos, para completa implementação do protocolo do comércio e, durante este tempo, teremos de fazer o plano de reindustrialização de Angola", esclareceu Joaquim David.

Por seu turno, o ministro do Comércio, Victorino Hossi, defende que a partir de agora o país deve estar preparado para enfrentar certos obstáculos que possam surgir na implementação do protocolo.

"A partir de agora temos que estar preparados para cumprir com o estabelecido, o que significará necessariamente que Angola estará mais aberta na sua adesão plena na zona do comércio livre dentro da Comunidade", sublinhou.

Quanto a adesão tardia de Angola ao protocolo, Victorino Hossi esclareceu que o governo já assumiu o documento há um ano, mas houve necessidade de proceder algumas formalidades próprias que a política impõe, como é o caso da sua aprovação pela Assembleia Nacional.

Para o governante, a adesão do país ao tratado teve que merecer os trâmites exigidos pela constituição angolana, para que a adesão fosse feita de forma formal. No que diz respeito as condições de Angola em enfrentar os próximos desafios, Victorino Hossi garantiu que o país está preparado para competir dentro das suas próprias limitações, com destaque para a actividade empresarial, a prática do comércio e o próprio estatuto da SADC. "Há mais de dois anos que temos vindo a negociar, discutir e estudar o protocolo e necessariamente, a partir do momento em que nós aderimos, estamos em condições de poder aplicá-lo de imediato.

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