SADC: Desporto impulsionará integração regional
Luanda, 05/03 - O desporto é um dos principais factores que
poderá acelerar e tornar possível a integração regional, devido à sua
forte capacidade de atracção e união dos povos, disse hoje, em Luanda, o
ministro angolano da Juventude e Desportos, Marcos Barrica.
O governante fez esta afirmação à margem da reunião inaugural do
Comité Integrado de Ministros (CIM) da Comunidade de Desenvolvimento
da África Austral (SADC), que se realizou hoje na capital angolana, no
âmbito da cimeira ministerial, a decorrer de 01 a 10 de Março.
Marcos barrica considerou o desporto uma das áreas que mais
beneficiará das vantagens da integração regional, tendo em conta o
intercâmbio e a troca de experiências que se processarão entre os 14
países da SADC.
Para exemplificar, o ministro realçou o projecto de realização dos
Jogos da SADC, que permitirá a aproximação das pessoas e o contacto
com as diversas culturas dos Estados da organização.
Ao referir-se sobre o sector da juventude, o ministro explicou que,
no âmbito da integração, será criado um banco de dados para facilitar o
desenvolvimento do associativismo juvenil nesta parte do continente
africano.
Este órgão, sublinhou, contribuirá para a disseminação de novos
Conhecimentos, que serão absorvidos pela juventude dos Estados da região,
que representa a maioria das populações desses países.
O dirigente anunciou a pretensão dos membros da SADC realizarem
acampamentos internacionais que envolvam os jovens dos estados da
região.
Essas realizações conjuntas permitirão a troca de conhecimentos porque, esclareceu Marcos Barrica, não se pode falar de integração
regional se as pessoas não se conhecerem. Esses contactos vão criar mais
confiança e unidade entre os jovens.
Entretanto, o Comité Integrado de Ministros da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral, apresentado oficialmente hoje, é um
organismo concebido para supervisionar as actividades da organização.
Criado no âmbito da reformulação da SADC, o instrumento ora criado
vai, para além das funções executivas, responsabilizar-se pelo
acompanhamento do processo de restruturação deste organismo regional,
para torná-lo mais executivo, económico e com maior poder de
concentração - um processo iniciado em 2002.
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